A aparição de marcas "misteriosas" como a que foi encontrada nesta segunda-feira dia 30 de janeiro em uma plantação de cana de açúcar em Bandeirantes, no Norte Pioneiro Paranaense, atraiu olhares de curiosos à propriedade rural onde o agroglifo apareceu, e trouxe à tona discussões sobre o surgimento.

Ainda não se sabe como possa ter surgido essas marcas no meio desta plantação. Nossa reportagem esteve no local e não tomamos conhecimento de que nenhum especialista ou autoridade esteve pelo local.

Nas imagens feitas por um drone da E.motins Films podemos observar que os achatamento da plantação não está em forma de círculo ou de desenho como em várias informações de fenômenos como esse pelo mundo.

Segundo informações do servidor da Epagri/Ciram Sydney Kavalco a simples objetos conseguem amassar as plantas.

"Existem equipamentos que podem amassar a plantação dessa forma. A grande questão é porque não deixa rastro, como é que entra na lavoura", diz.

Entidades extraterrestres

Especialistas em ufologia, no entanto, costumam vincular agroglifos com entidades extraterrestres.

Segundo o Luiz Prestes, responsável pelo Grupo de Pesquisa Ufológica de Santa Catarina, agroglifo é qualquer figura encontrada em meio à plantação, mesmo que não tenha suspeita de ter sido feita por extraterrestres. Os considerados "verdadeiros", como destaca o ufólogo, são sinais emitidos por seres de outros planetas. No entanto, seres humanos também podem construir essas figuras.

Ainda segundo informações de especialistas quando não há vegetação erguida nas áreas mais baixas da imagem, eles acreditam que trata-se de uma figura de origem desconhecida.

"Quando é feita por homens, a vegetação amassada não fica linear, a vegetação está completamente amassada nas áreas mais baixas. 

Para o professor da UFSC Adolfo Stotz Neto, a ufologia não pode ser considerada uma ciência. "Ciência é um método. E métodos científicos exigem a repetição do fenômeno, sempre que as condições forem as mesmas, e também alteração da teoria. Uma ciência só é ciência se não for dogmática, se permitir que você faça novas descobertas", explicou.

"Pessoas acreditam no que quiserem, a crença é uma possibilidade humana. Mas a ciência, essa que nós tratamos na medicina, na engenharia, não se trata de crença. Quando você dá um remédio ao doente, você não está acreditando que o remédio faz efeito, você sabe que ele faz efeito", pontua.

Imagens Allysson Silva - E.motins Films 

Reportagem Adenilson Fernandes 

Texto: Colaboração Mídias Sociais