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Possibilidade de lockdown é discutida pelo governo do PR na noite desta quinta (25)

Representantes de várias secretarias do governo estadual estão reunidos no palácio Iguaçu. Apesar da reunião ser a portas fechadas, a RIC Record TV apurou que um dos assuntos discutidos é a possibilidade de lockdown.

Publicada em 26/02/21 às 01:01h - 469 visualizações

por Redação RIC Mais


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 (Foto: Pioneiro Notícias)

Diretores da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), além de secretários de outras pastas do governo estadual, foram chamados para uma reunião de emergência no Palácio Iguaçu, na noite desta quinta-feira (25). Conforme apuração do repórter Eduardo Scola, da Ric Record TV, e do produtor Gabriel Azevedo, da rádio Jovem Pan, um dos assuntos em pauta seria a possibilidade de um lockdown no Paraná, já que o avanço do novo coronavírus no Estado está deixando a situação crítica em muitas cidades e hospitais.

Atualização às 22h: O governador Ratinho Júnior, e o secretário de saúde, Beto Preto, atenderão a imprensa em coletiva nesta sexta-feira (26), às 11h, para anunciar novas medidas de enfrentamento à pandemia. Não adiantaram se haverá ou não um lockdown. As medidas só serão divulgadas na coletiva.


Na noite de quarta (24), os pronto atendimentos dos três maiores hospitais da capital – Hospital Evangélico Mackenzie, Cajuru e Trabalhador – fecharam e não conseguiam mais absorver novos pacientes (de todos os problemas de saúde, não só COVID). Não havia leitos disponíveis. Houve fila de ambulâncias no Hospital do Trabalhador e até mesmo vítimas de acidentes de trânsito precisaram ficar um tempo do lado de fora, aguardando algum encaminhamento. E a situação não é só na capital. O Hospital Universitário de Londrina também fechou o pronto atendimento por duas vezes esta semana, por causa da lotação.


Além da saturação dos pronto atendimentos gerais, as UTIs SUS exclusivas COVID-19 chegaram ao maior índice de lotação desde o começo da pandemia. No boletim da Sesa desta quinta-feira (25), o Paraná estava com 94% de lotação das UTIs. A região oeste é a que mais preocupa, onde a lotação chegou a 95%. Das 158 UTIs adulto existentes, somente 12 estavam disponíveis a tarde.


Mas não significa que outras regiões do estado também não estão em atenção. A macroregião leste está com 94% de ocupação, a noroeste com 92% e a norte com 91%.


Nova variante do coronavírus

A má notícia é que a nova variante do coronavírus, detectada no Brasil no mês passado, já é considerada de transmissão comunitária no Paraná. A situação está tão crítica que os Ministérios Públicos Federal, do Trabalho, do Estado e as Defensorias Públicas da União e do Estado encaminharam recomendação conjunta ao Governo do Paraná de que tome ações imediatas para conter o avanço da pandemia no Estado. Tais recomendações teriam motivado a reunião de emergência no Palácio Iguaçu.


Entre as recomendações imediatas estão a suspensão das cirurgias eletivas, para garantir medicação aos internados por coronavírus em UTIs, a facilitação de transferências de pacientes para locais onde há leitos vagos, a proibição de eventos de qualquer natureza que resultem em aglomerações, além da aceleração da compra de vacinas pelo governo estadual. E mais para frente, os órgãos ainda defendem que o Estado solicite o ressarcimento dos custos com a imunização ao governo federal.


Curitiba quer lockdown em toda a RMC

“Houve uma avalanche de procura nas UPAs. Nas unidades de saúde mais que dobrou o número de casos sintomáticos respiratórios. Estamos a beira do colapso, a um passo de uma situação muito grave”, disse secretária municipal de saúde de Curitiba, Márcia Huçulak, ao repórter Eduardo Scola, na tarde desta quinta-feira.


Huçulak comentou que o aumento dos internamentos na capital, nos últimos dois dias, não são resultado somente da nova variante do coronavírus, mas também o comportamento das pessoas no Carnaval, que inadvertidamente viajaram e se aglomeraram.


No maior hospital público do Paraná, o Hospital de Clínicas, o número de internamentos impressionou. Os 110 leitos de UTI e enfermarias estavam lotados nesta quinta-feira. 50 novos pacientes procuraram a casa de saúde nos últimos dois dias. Por causa da demanda, o hospital está abrindo mais 34 novos leitos exclusivos COVID e receberá mais 20 novos médicos. Assim, chega ao limite físico e humano que tem no atendimento à COVID-19, que é de 144 leitos.


Desta forma, Huçulak defendeu um lockdown conjunto com toda a região metropolitana de Curitiba. “Não adianta só a capital fazer lockdown e a RMC não fazer. As pessoas tem que entender que mesmo tendo leitos de UTI, as pessoas vão continuar morrendo de COVID. O que temos que diminuir é o contágio. Esta nova variante do coronavírus tem uma característica. Ela tem maior transmissibilidade e infectividade. Os casos são muito mais agressivos que foram ano passado”, alertou Huçulak.


Caos em toda a região sul

A situação está ficando caótica em todo o Sul do Brasil. No Rio Grande do Sul, várias cidades decretaram lockdown. E em Santa Catarina, não há mais UTIs disponíveis em várias cidades, como por exemplo Florianópolis e Xanxerê. Esta última, tem 30 pessoas na fila por uma UTI.




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